quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Negro decide se vestir bem e se surpreende com a reação das pessoas


Essa é a história de  Pedro Fequiere, um editor júnior do BuzzFeed, que decidiu fazer um experimento social simplesmente trocando de roupa. Ele queria descobrir se mesmo continuando sendo negro se ele continuaria sofrendo "microagressões" "racistas" nas ruas. O que ele descobriu deixou a esquerda fascista dando rodopios de fúria e histeria menstrual, pois jamais suportaram a ideia de se vestirem como pessoas normais para receberem o mesmo respeito que recebem as pessoas normais.


Confiram seu relato:  


Ao longo da minha vida, experimentei uma coleção de microagressões - dos funcionários que me seguem nas lojas para as mulheres segurando suas bolsas quando me veêm. Aos 13 anos, eu fui detido pelos policiais por suspeita de algo que eu não fiz.

No outro dia, uma mulher agarrou seu filho e correu para uma loja para se afastar de mim quando eu estava caminhando pelo quarteirão. Eu não quero ser outra estatística e ter minha aparência culpada por isso. Mas não vou me conformar e mudar minha aparência apenas para que as pessoas se sintam mais à vontade. Eu me visto exclusivamente de acordo com meu humor, que muitas vezes é "descontraído / algo em que eu posso andar", chique ou o que quer que seja. ¯ \ _ (ツ) _ / ¯ Estou curioso para ver quanto efeito minhas opções de guarda-roupa têm na minha vida como um jovem negro em Los Angeles.

Conclusões ao vestir-me bem: eu tenho recebido elogios de meus colegas de trabalho, então eu estava ansioso para ficar brincalhão e completar minha roupa com uma gravata. Eu também me acostumei a acordar mais cedo e engomar minha camisa e calças.
Experiências: um vizinho, que literalmente nunca fez contato visual comigo antes de hoje, sorriu e disse: "Bom dia." Fui para Lulu's para o almoço e o dono me recebeu com um sorriso e me levou ao meu lugar habitual. Meu pedido ficou bagunçado e me deram frutas em vez de batatas fritas, mas a mulher que esperava minha mesa rapidamente corrigiu isso.

Conclusões ao vestir-me mal: eu joguei um blusão simples com calças de moletom que se encaixam melhor em mim do que a roupa do meu dia anterior. Eu mentalmente me preparei para as microagressões que eu iria experimentar durante a rotina da manhã enquanto me lembrava de agir como eu normalmente faria.
Experiências: Fiquei bem caminhando para Lulu's para o almoço, mas a combinação de  blusão-moleton não era a melhor jogada para o clima quente. Eu vi a mesma garçonete e ela rapidamente anunciou meu pedido para mim antes que eu pudesse falar. No meu caminho de volta ao trabalho, um manobrista quase me atropelou e eu, discretamente, tive que pular fora do caminho. No Meltdown Comics, encontrei um quadrinho de um artista com quem fui falar, então perguntei ao empregado como poderia enviar meu trabalho à loja. Ele me perguntou sobre minha conta do Tumblr e gostou do meu trabalho! Isso foi muito legal. Na minha experiência, os artistas visuais sempre me aceitaram melhor, mas eu apreciei especialmente esse momento de validação.

 
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E assim terminou o relato de Pedro, sem conclusões definitivas e sem uma formação de opinião que obviamente "ofenderia" inclusive alguns brancos esquerdistas que além de não tomarem banho, querem se vestir como mendigos saídos de uma guerra no Oriente Médio, e que "exigem" o mesmo respeito e tratamento que receberiam um médico ou um advogado indo para o trabalho. Nossa conclusão aqui foi de que ele não sofreu as microagressões que ele prontamente chamaria de racismo quando se vestiu como a maioria das pessoas que querem causar uma boa impressão à sociedade. E que as tais microagressões não são motivadas pela cor, e sim pela aparência geral. E aparência nunca foi e nem nunca será uma questão de raça.

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